História
Diferente de outros bairros, o Benfica tem uma grande população flutuante, gente que apenas passa e tem o bairro como ponto de apoio. Essa característica é responsável pelo aspecto de pouco cuidado: ruas sujas, equipamentos quebrados (alguns bancos e os tabuleiros da Praça da Gentilândia foram destruídos), cheiro de comida estragada, principalmente caranguejo, e muito entulho. Essa população divide-se em quatro tipos:
Diferente de outros bairros, o Benfica tem uma grande população flutuante, gente que apenas passa e tem o bairro como ponto de apoio. Essa característica é responsável pelo aspecto de pouco cuidado: ruas sujas, equipamentos quebrados (alguns bancos e os tabuleiros da Praça da Gentilândia foram destruídos), cheiro de comida estragada, principalmente caranguejo, e muito entulho. Essa população divide-se em quatro tipos:
Os loucos: como tem um hospital psiquiátrico na vizinhança, o Myra e Lopez, muitos loucos perambulam pelas ruas quando em alta. Alguns voltam para o hospital, outros encontram o rumo de casa, mas há os que ficam e moram no bairro para todo tipo de necessidade. É, talvez, o tipo mais inofensivo. Não são destruidores, mas invariavelmente sujam.
Os estudantes: tem para todo gosto: universitários, de escola pública ou particular e do Cefet. E são muitos. O bairro tem, pelo menos, seis cursos superiores (Arquitetura, Comunicação Social, Biblioteconomia, Letras, Psicologia e Economia) e ainda o centro administrativo da Universidade Federal do Ceará. Tem uma escola pública e uma particular. Tem o Cefet, com vários cursos e as casas de cultura (italiana, inglesa, alemã, francesa, espanhola). E, de quebra, várias residências universitárias. É o maior dos quatro tipos. E como a raça é variada, sujam e destróem (o que supostamente não deveria acontece, em se tratando de gente educada). A maioria não tem o menor compromisso com a infra-estrutura do lugar.
Os feirantes: o espaço deles é tradicional, é uma praça inteira que se transformou em fonte de renda. Ela também é fonte de alimentação para os outros tipos, toda a população flutuante se alimenta no local. Os feirantes têm um agravante. Embora o praça seja de importância fundamental para o seu comércio, o cuidado recíproco não existe. Já no domingo, quando a feira é desmontada, o lixo começa a se acumular e muita coisa fica para trás. Na quarta-feira, metade está podre.
Os torcedores: são os que mais prejudicam o bairro, mas também os que mais beneficiam, já que a atividade comercial cresce em dias de grandes jogos. O Benfica tem dois estádios, o Aécio de Borba (futebol de salão, vôlei e basquete) e o Presidente Vargas, o segundo maior campo de futebol em Fortaleza. Ou seja, tem jogo todo santo dia além de eventuais cultos religiosos. A torcida é a maior responsável pela infra-estrutura mal cuidada e o tipo que menos compromisso tem com o patrimônio público.
Os torcedores: são os que mais prejudicam o bairro, mas também os que mais beneficiam, já que a atividade comercial cresce em dias de grandes jogos. O Benfica tem dois estádios, o Aécio de Borba (futebol de salão, vôlei e basquete) e o Presidente Vargas, o segundo maior campo de futebol em Fortaleza. Ou seja, tem jogo todo santo dia além de eventuais cultos religiosos. A torcida é a maior responsável pela infra-estrutura mal cuidada e o tipo que menos compromisso tem com o patrimônio público.
Os quatro tipos contribuem de forma cruel para o aspecto do Benfica e a população fixa, ou seja, quem realmente tem (ou deveria ter) a preocupação necessária com o patrimônio comum, já que convive diretamente com os problemas, não pode fazer muita coisa. Pior, é um problema sem solução, porque assim como loucos, estudantes, feirantes e torcedores prejudicam, são eles que fazem do Benfica um dos melhores locais para se morar: todo dia tem movimentação, é um bairro jovem, tem boa comida (barata também) e é folclórico.
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